segunda-feira, 23 de março de 2015

Construção de filogenias - Ocorre necessariamente em 3 etapas.

1)  Nosso cérebro tem que criar um embasamento, um substrato, personagens, definir as unidades a serem relacionadas. Filogenia é isso, relação entre unidades. Isso acontece sempre do mesmo jeito. Os semelhantes se sobrepõem no nosso cérebro. Nosso cérebro cria conjuntos baseados em semelhanças, primeiramente de formas, mas também de sons, cheiros e movimentos (relação temporal). As primeiras classificações eram baseadas principalmente em formas (ainda se fala em morfologia, que é um termo muito rude). A forma-função é uma ideia derivada TEMPORAL. Essa ideia necessita de recorrência, um procedimento reflexivo. Instrumentos como remos, pás, picaretas, enxadas, punhais e facas são invenções decorrentes de reflexões. Tudo isso faz parte de um universo primitivo e desvinculado da Teoria da Evolução. A Primera Etapa. O nosso cérebro necessitará dessa primeira etapa, ela é obrigatória. Muitas filogenias ficam por aí. Baseadas em relações de semelhança.

2) Numa segunda etapa, relacionada às ideias de Hennig, teremos que transformar essas "impressões primitivas" em ORDEM. Nesse momento nos envolvemos com um OBJETIVO. Nosso objetivo e também nosso foco, nos conduzirá a uma visão limitada pelo OBJETIVO. Queremos classificar os organismos numa Ordem que não conhecemos, uma ordem decorrente de fatores que conhecemos menos ainda, mas que chamamos de relações NATURAIS. Essas ideias e objetivos, começaram com as classificações primitivas, geraram teorias (como a Teoria da Evolução) e essas teorias nortearam as novas classificações. Para não demorar muito, vamos direto para as consequências históricas. As "Sinapomorfias e a Regra da Parcimônia".
Mesmo antes da definição henniguiana de sinapomorfia (que até hoje continua mal compreendida), já se usava esse "Conceito" de forma não nominada. Ele não é uma invenção de Hennig. A teoria da evolução explica através da existência de uma coluna vertebral, em determinados animais (Vertebrados), que em um determinado "momento" (tempo), alguns animais "adquiriram" esse órgão de sustentação, e através da reprodução esse órgão passou para os seus descendentes. Explica também que através de modificações, esse órgão adquiriu diferentes formas (variações de um mesmo tema). Sendo assim, todas as explicações sobre a evolução dos Vertebrados se basearam em mudanças sucessivas ou transformações sucessivas, interpretadas como eventos evolutivos. Series de transformação como se denominou na cladística. Fora dos vertebrados não encontraremos animais com uma coluna vertebral. Portanto ela é uma sinapomorfia, uma característica exclusiva dos Vertebrados, que também define um vertebrado. Essa necessidade de definir, que foi herdada das antigas classificações, é um limite prejudicial no caminho da compreensão da NATUREZA.
Nosso OBJETIVO ao criar filogenias é bem determinado: CLASSIFICAR. "Construímos filogenias para classificar". A segunda etapa na construção de uma filogenia é geralmente tratada como MÉTODO !
Identificação de sinapomorfias, polarização de caracteres (com base em grupos externos aparentados "por semelhanças", ou que também possuem outras sinapomorfias, em outro "nível" mais abrangente) e finalizando na construção de grupos monofiléticos.

3) Mais uma vez, quero sublinhar, que "muitas filogenias param por aí" ! Mas eu vou mais além, não me preocupo apenas com o objetivo da CLASSIFICAÇÃO. Eu quero compreender a Natureza, quero mais que classificar. Quero mais que simplesmente entregar uma ordem classificatória, para se integrar comodamente na ORDEM corriqueira, das tarefas corriqueiras, que justificam um salário no fim do mês, para uma legião de funcionários públicos. Eu quero entender o porque da necessidade de parcimônia, quero entender mais sobre a distribuição dos caracteres. Por isso minha análise nunca termina numa filogenia e numa classificação simplesmente. Como estou fazendo agora apenas para cumprir uma etapa. Mas fiz não de uma forma repetitiva. Limitado por uma metodologia, renovei até na forma de se apresentar um trabalho.
Usei minhas capacidades especias, minha linguagem própria. As 400 tábuas da LEI ! Um trabalho que não pode ser apagado de uma hora para outra. Um trabalho que já está sendo utilizado pelos professores em suas abordagens e já está sendo copiado e recopiado. Esse trabalho já faz parte da história da ZOOLOGIA ! Não poderá ser apagado assim tão facilmente !

Por isso, eu quero não apenas ser compreendido, pois de certa maneira eu já sou ! Eu necessito de reconhecimento, eu tenho necessidades como qualquer um, eu como, eu pago impostos, seus filhos de mães putas ! Malditos, desgraçados egoístas ! Mafiosos acomodados ! Eu preciso de respeito financeiro ! Seus FILHOS das PUTAS ! Vocês burlam as leis o tempo todo ! Vocês enrolam no trabalho, mentem, mas na hora de reconhecer um talento especial, uma manifestação excepcional, maravilhosa...EMPACAM COMO BURROS ! Eu sou muito mais que um doutorzinho de merda, e contribui mais do que muitos deles ! Quero que meu trabalho seja reconhecido como ele é ! Quero abrir novas portas ! Para pessoas marginalizadas pela mediocridade humana ! Meu trabalho sobre a Deriva dos Continentes é fantástico ! Meu trabalho com a zoologia dos invertebrados e mamíferos, com o gênero Monodelphis e com a forma de se pensar tudo isso, é uma preciosa contribuição à humanidade !
A partir do momento que o meu trabalho for reconhecido como ele É ! Vocês poderão continuá-lo da forma que quiserem. Usando suas linguagens repetitivas e bitoladas, suas demonstrações que não demonstram nada !
Basta ver esse maldito retrocesso que está aí na nossa cara ! O caminho é simples ! JOGO LIMPO ! LIMPÍSSIMO ! CRISTALINO ! JUSTIÇA E RESPEITO !

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