O "fractal alométrico" ou seja o embrião num sentido generalizado, é como uma MATROSKA !
Existe um núcleo mais estável que é compartilhado por um grande número de organismos, um acumulo de camadas necessárias à organização geral do embrião (os folhetos embrionários).
Os mamíferos possuem um núcleo comum (um fractal), e num determinado estágio esse núcleo começa seu rumo próprio. Organismos mais aparentados terão mais camadas compartilhadas, ou seja esse núcleo avança mais e mais até a variação individual dentro de uma espécie.
Porém essa ideia é apenas um artifício de raciocínio (um padrão) nós ainda não sabemos tudo sobre esse mecanismo. Esse padrão foi criado para tentar expressar aquilo que observamos nas espécies de um mesmo gênero, nos gêneros de uma família e assim por diante.
Seguramente a evolução atua na periferia desse núcleo basal. Esse núcleo basal, como já coloquei inúmeras vezes, possuí com absoluta certeza 6 extremidades finais: os membros, a cauda e a cabeça. Na cabeça temos ramos: orelhas, olhos e focinho. Nos membros temos dedos.
Sem nenhuma dúvida, as variações que encontramos nas espécies de um determinado gênero, se diferenciam principalmente nessas extremidades. Também podemos afirmar com toda a certeza que dentro de uma determinada população a variação individual está nessas extremidades.
Encontraremos também variações em todo processo terminal da formação do embrião. Como por exemplo, o último dente a se posicionar (como o último molar), o comprimento do pênis (utilizando um exemplo muito conhecido), tamanho do nariz, tamanho dos lábios, queixo (que na espécie humana equivalem ao focinho).
Essas ideias parecem muito óbvias, no entanto não são tão usadas na hora de se procurar caracteres, pois não existe uma consciência disso. O que eu sempre ouvi, foi: Como você encontra caracteres para suas filogenias ? Falta consciência disso. O núcleo do fractal está todo amarrado.
"A evolução é periférica devido à indução embrionária" ! ARCANO
Diferentemente do que se pensa.....dois organismos filogeneticamente próximos, não são "necessariamente" mais semelhantes. Pois não existe um ritmo fixo na evolução, esse ritmo depende do ambiente onde se encontra esse determinado organismo (depende de seleção e não de mutação). O ritmo da evolução é dado pelo ambiente. Portanto a espécie mais diferente de um gênero.....não é necessariamente a mais antiga ou a mais basal. Qualquer espécie de um determinado grupo, pode derivar e se afastar das demais. A única maneira de se detectar isso é encontrar sinapomorfias. Lembrem-se! Semelhança NÃO É sinapomorfia.
Obs.: A pedomorfose, aparentemente, reduz cada vez mais as etapas finais do desenvolvimento, ou seja, perde as etapas que foram adquiridas por um determinados grupo de espécies ao longo de sua evolução. Desse modo, as espécies pedomórficas se reduzem a um fractal embrionário, que é comum a um grupo de espécies, mas não se torna semelhante à forma ancestral.
Obs.: A pedomorfose, aparentemente, reduz cada vez mais as etapas finais do desenvolvimento, ou seja, perde as etapas que foram adquiridas por um determinados grupo de espécies ao longo de sua evolução. Desse modo, as espécies pedomórficas se reduzem a um fractal embrionário, que é comum a um grupo de espécies, mas não se torna semelhante à forma ancestral.
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