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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Notas sobre Monodelphis scalops Thomas, 1888 - Grupo M. americana (variação etária na pelagem e relações filogenéticas)

- Antes de Gomes os animais jovens de Monodelphis scalops eram tratados por todos os outros autores como 1 espécie diferente: Monodelphis theresa.

É necessário ser mais que um tipologista para entender certas coisas !

- Essa descoberta permitiu relacionar M. scalops com M. americana e M. iheringi, que também apresentam 3 linhas longitudinais no dorso. Porém nessas espécies as linhas estão presentes em todas as faixas etárias.

- As relações filogenéticas existentes entre essas espécies se justificam também pelas características das bulas timpânicas. Mas os tipologistas nem se importavam com esses detalhes. Pois tudo que lhes interessa é juntar e separar espécies, assim como identificá-las. Eles não vão além de suas obrigações.

- Eu fui o primeiro estudioso desse grupo a propor uma filogenia e uma história biogeográfica para Monodelphis. Mas nunca fui reconhecido por isso, por não aceitar as imposições dos grupos engajados e hierarquizados. Policagem ! Vejam como essa merda prejudica a ciência !



- Bem...agora a coisa mudou totalmente, porque a contínua pesquisa que realizei no gênero Monodelphis, e com toda a família Didelphidae e posteriormente com todos os Marsupiais, relacionando-os filogeneticamente, tornou-se um Clássico.

Teorias revolucionárias foram deduzidas a partir desses estudos aprofundados. Essas teorias extrapolam os Marsupiais e a própria BIOLOGIA, pois trato inclusive da "Deriva Continental" que na verdade nem é propriamente uma deriva, pois os continentes não são "jangadas fixas" como se pensava, pois também estão se expandindo junto com toda superfície do planeta. 

- Daí eu pergunto ! Onde está o meu reconhecimento ? Será que fui tão longe que superei toda compreensão possível ? Será que esses pseudos cientistas nem são capazes de ver a perfeita lógica das minhas ideias ? Aí vejo um monte de retardados falando em "justiça divina" ! Será que não estão vendo a BOSTA que esse mundo é ? Será que precisam tanto desse apoio para viver suas vidas miseráveis ? Onde está essa maldita justiça ? Por acaso não estão vendo a CARNIFICINA ao seu redor ? Esse monte de animais egoístas e irracionais chamados de CIVILIZADOS !

sábado, 21 de novembro de 2015

GENUS Monodelphis - Grupo M. americana (Evolução)


A espécie Monodelphis iheringi representa uma continuidade geográfica de M. americana. As medidas tomadas por mim nos exemplares dessas duas espécies variam gradativamente do estado da Bahia até o Rio Grande do Sul. Exatamente como uma variação regional. O que me fez considerá-las como duas espécies separadas, foram as várias sintopias registradas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, que provaram suas identidades como espécies válidas. Além de algumas características que demonstraram ser diagnósticas. Veja nas figuras abaixo.
As figuras acima mostram as características principais (diagnósticas) que diferenciam as duas espécies.
Crânios em vista lateral (em cima) e detalhes das bulas auditivas (em baixo).
  
Monodelphis iheringi é litorânea chegando até a borda do planalto. Ainda não ficou demonstrado satisfatoriamente, se no sul de sua distribuição (no Rio Grande do Sul), a espécie ocorre também no planalto, ou se ocorre de fato na Argentina.
M. americana
M. iheringi
O registro feito em Missiones, Argentina, provavelmente trata-se da espécie M. scalops (uma confusão com os exemplares mais jovens que apresentam listas dorsais). Vejam esses exemplares da figura abaixo (imaturos de Monodelphis scalops). Fotos tomadas em Puerto Iguazú, Misiones, Argentina - (c) Marcelo Cavicchia.

Monodelphis scalops
Puerto Iguazú, Misiones, Argentina - (c) Marcelo Cavicchia


Sem dúvida M. iheringi se separou de M. americana no sul do Brasil. Possui mais afinidades (sinapomorfias) compartilhadas com as populações de M. americana do sul de Minas Gerais e São Paulo. Não é proximamente ligada a M. unistriata como foi sugerido recentemente. Mais uma intervenção prejudicial e irresponsável gerada pelo uso indiscriminado da "Sistemática Molecular". O que demonstra a falta de conhecimento sobre evolução, que existe entre os pesquisadores de Marsupiais. Infelizmente uns copiam os outros timidamente.